Dividend Yield do Mês de Referência (%) = Rendimentos declarados por cota no mês de referência/ Valor patrimonial da cota do último dia útil do mês anterior ao de referência.
RB Capital I Fundo De Fundos (RFOF11)
RB CAPITAL I FUNDO DE FUNDOS – FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO – FII (RFOF11), constituído sob a forma de condomínio fechado em Fevereiro de 2020, tem por objetivo a obtenção de renda e ganho de captal mediante investimentos em Ativos Imobiliários, e/ou Ativos de Crédito Estruturado com lastro imobiliário. O Fundo busca investir parcela preponderante de seus recursos em cotas de outros fundos de investimento imobiliário, que investem em portfólios de ativos imobiliários e papéis de crédito (CRI).
Cotação de Mercado
Dividend Yield
Palavra da Gestão
Data de referência: Fevereiro 2025
Para mais informações, confira na íntegra a Carta do Gestor no último relatório gerencial.
Breve do Mercado de Fundos Imobiliários
Após uma sequência recorde negativa de perdas, o IFIX registrou um mês de forte valorização (+3,34% aos 3.121,48 pontos), sendo a maior alta mensal desde dezembro de 2023, conseguindo apagar a forte perda do mês de janeiro e acumulando alta de 0,17% no ano. Como supracitado, tivemos assim como no mês anterior, um forte descolamento entre os demais índices, sendo que tanto o Ibovespa quanto o dólar apresentaram desempenho negativo em fevereiro, assim como tivemos uma abertura na curva de juros futuros, cenário este que seria prejudicial aos FIIs. Após o longo período de cinco quedas consecutivas do IFIX, houve essa recuperação, em um primeiro momento por conta da discussão em torno do veto o trecho que isentava os FIIs e Fiagros do pagamento dos novos tributos de Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), conforme antecipado no mês anterior, de lobbys para derrubada da medida. Ademais, a recuperação veio em virtude de análises fundamentalistas, que acompanham não somente o elevado e injustificado desconto em relação ao valor patrimonial, somado ao retorno obtido após o forte selloff, resultando em dividend yields elevados.
Os maiores ganhos no mês foram registrados para Hedge Funds (multiestratégia), seguidos por recebíveis, os Fundos de Fundos (FoFs), Shoppings e logísticos (estes 2 últimos com desempenho próximo ao IFIX). No acumulado do ano, porém, somente ativos financeiros tem um desempenho positivo e acima do benchmark. Conforme mencionado no mês anterior, por mais que tenhamos um cenário macroeconômico no mínimo complicado e que tem se traduzido em aversão a risco, o excessivo desconto em relação ao valor patrimonial, somado aos elevados níveis de dividend yield têm sido importantes fatores pelos alocadores de capital no mercado para alocação em FIIs.
Nos últimos meses, a precificação dos FIIs tem sido fortemente impactada por uma pressão de venda em massa, especialmente por investidores pessoas físicas. Esse movimento reflete as recentes alterações nas expectativas de inflação e juros, que resultaram na migração de recursos de ativos de renda variável para renda fixa. Como consequência e em virtude de uma liquidez reduzida, os FIIs enfrentaram uma queda expressiva no mercado secundário.
De acordo com dados da B3, observamos uma mudança no perfil dos investidores no mercado de FIIs, com uma crescente participação de investidores estrangeiros em detrimento à diminuição de pessoa física, fator este que têm movimentado o mercado secundário e aumentado sua representatividade. Ao longo dos últimos anos, os investidores estrangeiros ampliaram significativamente sua participação nas negociações de FIIs no mercado secundário, passando de 5% do volume total em 2019 para 16% no fechamento de julho de 2024 (conforme último dado disponibilizado pela B3). Vale destacar que, no ano anterior a julho de 2024, a participação dos estrangeiros era de apenas 2%.
Além deste movimento de mudança dos participantes e do perfil dos investidores em FIIs, acompanhamos nos últimos
meses algumas movimentações interessantes, que se traduzem em um maior amadurecimento deste segmento como um todo. Um dos principais movimentos foi o HGBS11, em que a S&P Global Ratings Brasil atribuiu ao fundo o rating “brAA+”, com perspectiva estável. Essa avaliação da agência representa o primeiro corporate rating concedido pela S&P Global Ratings Brasil a um FII. Outra mudança nessa linha, os FIIs do Brasil serão integrados à classificação de Real Estate Investment Trusts (REITs) dentro do sistema Global Industry Classification Standards (GICS), da Morgan Stanley Capital International (MSCI). Os REITs são índices que acompanham o desempenho de fundos imobiliários negociados globalmente. Com essa inclusão, os FIIs tendem a ganhar maior visibilidade e credibilidade, o que pode facilitar o ingresso de capital estrangeiro, particularmente o acesso de investidores institucionais, aprimorando a governança e a transparência dos fundos.
Informações Básicas





















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Nota Importante
Haverá isenção do Imposto de Renda Retido na Fonte e na Declaração de Ajuste Anual das Pessoas Físicas com relação aos rendimentos distribuídos pelo Fundo ao Cotista pessoa física, desde que observados, cumulativamente, os seguintes requisitos: (i) o Cotista pessoa física não seja titular de montante igual ou superior a 10% (dez por cento) das Cotas do Fundo; (ii) as respectivas Cotas não atribuírem direitos a rendimentos superiores a 10% do total de rendimentos auferidos pelo Fundo; (iii) o Fundo receba investimento de, no mínimo, 50 (cinquenta) Cotistas; e (iv) as Cotas, quando admitidas a negociação no mercado secundário, sejam negociadas exclusivamente em bolsas de valores ou mercado de balcão organizado.